Um grupo de cientistas da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, anunciou que desenvolveu CDs de "cinco dimensões" com uma capacidade 10 mil vezes maior que os DVDs atuais. Conforme os pesquisadores ouvidos pela agência Reuters (que já assinaram um acordo com a Samsung Electronics), reunindo nanopartículas eles conseguiram criar uma “dimensão espectral” (ou colorida), além da dimensão de polarização (técnica em que se projeta ondas de luz sobre o disco para gravar diferentes camadas de informações em diferentes ângulos).
As duas novas dimensões possibilitam ampliar a capacidade de armazenamento sem mudar o tamanho dos disquinhos atuais. A técnica permitiu o armazenamento de 1,6 terabytes de dados em um CD que poderia, no futuro, armazenar até 10 terabytes. Um terabyte suporta cerca de 300 filmes de longa-metragem ou 250 mil músicas.
O problema é os novos CDs devem chegar ao mercado somente daqui a 10 anos. Se o CD já passa por uma crise atualmente, com queda de vendas, pirataria, aumento constante do tráfego de arquivos digitais (ilegais ou não) e com a volta triunfal do vinil, o que poderá ocorrer em 10 anos ou menos? A extinção total desse suporte? Ou a nova tecnologia já nasceu morta ou será responsável pelo retorno efetivo do CD.
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