Usuários habituados a fazer downloads de arquivos de música na internet via redes P2P são mais pré-dispostos a gastar dinheiro comprando músicas online. A conclusão é de um estudo norueguês, da BI Norwegian School of Management, segundo o site ArsTechnica.
Foram examinados 1,9 mil usuários, com idades acima de 15 anos, quanto aos seus hábitos de download na internet.
Segundo a pesquisa, internautas na faixa etária dos 15 aos 20 anos preferem o download a comprar CDs. Dentre esses, os que utilizam redes P2P são os mais entusiasmados em lojas online de músicas como iTunes Store e Amazon MP3.
A proporção é de 10 músicas compradas pelos “piratas” da internet contra uma adquirida por quem não faz downloads ilegais.
Entre as gravadoras, a notícia foi recebida com descrença. A EMI, por exemplo, diz que concluir que o download ilegal estimula a compra das músicas não é algo comprovado, apesar de estar implícito no resultado da pesquisa.
– Algo que não foi mencionado é que o consumo de música aumenta, mas a receita diminui. Isso não pode ser explicado de outro modo a não ser pelos downloads ilegais, superando as vendas de músicas – disse Bjorn Rogstad, executivo da EMI.
Conforme o ArsTechnica, outra pesquisa, da Associação da Indústria Musical do Canadá (CRIA), já apontava, em 2006, que os usuários de P2P tendem a comprar mais músicas do que o internauta que não utiliza as redes para baixar conteúdos ilegalmente. Na época, 73% dos entrevistados pela CRIA disse que já havia comprado músicas online depois de as terem baixado na internet.
As redes P2P, ou peer-to-peer (ponto a ponto), permitem aos usuários trocar um arquivo entre vários computadores simultaneamente. Em vez de o arquivo (filme, música, software, livro) estar armazenado em um servidos, cada usuário com o arquivo faz o papel de servidor.
Foram examinados 1,9 mil usuários, com idades acima de 15 anos, quanto aos seus hábitos de download na internet.
Segundo a pesquisa, internautas na faixa etária dos 15 aos 20 anos preferem o download a comprar CDs. Dentre esses, os que utilizam redes P2P são os mais entusiasmados em lojas online de músicas como iTunes Store e Amazon MP3.
A proporção é de 10 músicas compradas pelos “piratas” da internet contra uma adquirida por quem não faz downloads ilegais.
Entre as gravadoras, a notícia foi recebida com descrença. A EMI, por exemplo, diz que concluir que o download ilegal estimula a compra das músicas não é algo comprovado, apesar de estar implícito no resultado da pesquisa.
– Algo que não foi mencionado é que o consumo de música aumenta, mas a receita diminui. Isso não pode ser explicado de outro modo a não ser pelos downloads ilegais, superando as vendas de músicas – disse Bjorn Rogstad, executivo da EMI.
Conforme o ArsTechnica, outra pesquisa, da Associação da Indústria Musical do Canadá (CRIA), já apontava, em 2006, que os usuários de P2P tendem a comprar mais músicas do que o internauta que não utiliza as redes para baixar conteúdos ilegalmente. Na época, 73% dos entrevistados pela CRIA disse que já havia comprado músicas online depois de as terem baixado na internet.
As redes P2P, ou peer-to-peer (ponto a ponto), permitem aos usuários trocar um arquivo entre vários computadores simultaneamente. Em vez de o arquivo (filme, música, software, livro) estar armazenado em um servidos, cada usuário com o arquivo faz o papel de servidor.
Já que o assunto é download ilegal de músicas, os co-fundadores do buscador de torrents Pirate Bay foram considerados culpados pela justiça da Suécia no emblemático julgamento para a polêmica do compartilhamento de arquivos na internet, cujo veredito foi conhecido nesta sexta-feira.
Frederik Neij, Gottfrid Svartholm Warg, Carl Lundstrom e Peter Sunde foram considedaros culpados da acusação de quebra de direito autoral e sentenciados a um ano de prisão. Além disso, reporta o Torrent Freak, o quarteto foi condenado a pagar um total de US$ 3.620.000 em multa.
Ao todo, 17 representantes da indústria do entretenimento moveram a ação. Sony BMG, Universal, EMI, Warner, MGM e 20th Century Fox estão entre os acusadores, segundo o jornal britânico The Guardian.
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