Liderado por um simpático vocalista com bochechas rosadas e voz aguda, e cujos conhecimentos de língua portuguesa vão muito além do “obrigado” básico que todos dizem quando se apresentam por aqui, o grupo inglês foi recebido com bexigas coloridas e refrãos cantados a plenos pulmões na noite desta terça-feira (10) no Credicard Hall, em São Paulo.
Se depender da alegria estampada nos rostos de Tom Chaplin (vocal), Richard Hughes (bateria) e Tim Rice-Oxley (piano), além de um músico de apoio que se reveza entre baixo e mesa de efeitos, quem for aos outros dois shows que a banda faz no Brasil – quinta (12), no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte, e sexta (13), no Citibank Hall, no Rio de Janeiro – pode esperar bons momentos.
Se depender da alegria estampada nos rostos de Tom Chaplin (vocal), Richard Hughes (bateria) e Tim Rice-Oxley (piano), além de um músico de apoio que se reveza entre baixo e mesa de efeitos, quem for aos outros dois shows que a banda faz no Brasil – quinta (12), no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte, e sexta (13), no Citibank Hall, no Rio de Janeiro – pode esperar bons momentos.
O piano é o instrumento que rege as quase duas horas de apresentação. Ao vivo, os arranjos ganham sutileza e as letras reflexivas, característica marcante do Keane, parecem adquirir vida própria, a exemplo de “Everybody’s changing” ou da climática “Nothing in my way”.
“Esqueçam seus problemas e divirtam-se”, diz Tom em bom português, enquanto na plateia surgem cartazes de “feliz aniversário” – uma homenagem ao vocalista, que completou 30 anos no dia 8 de março. A atmosfera melancólica segue com “Again and again” – os telões laterais mostram uma espécie de diálogo virtual que termina com um “I love you” - “Atlantic” e a balada “This is the last time”.
Um dos momentos dançantes fica por conta da eletrônica “Spiralling”, que fecha a primeira parte antes do número acústico de Tom Chaplin. O músico é ovacionado ao cantar, tocando violão, a balada “Playing along”.
“Try again” é a deixa para que uma bandeira do Brasil apareça no palco, enquanto o vocalista diz que “este país é o coração do mundo”. Ainda em português, ele aproveita para anunciar “Perfect symmetry”, “uma canção de protesto, uma música de paz”. Seguem-se “Somewhere only we know” e “Crystal ball”.
A banda volta para o bis com “Under pressure” – uma versão do clássico do Queen que de tão parecida com o original poderia ter sido dispensada do set list. Mas o momento cover parece agradar aos fãs e o show termina em alta com “Is it any wonder?” e “Bedshaped”, momento em que o vocalista aproveita para derreter os corações de uma vez por todas: “Da primeira vez que viemos ao Brasil, vocês nos acolheram de braços abertos. Desta vez, foi ainda mais especial.
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